OBJETIVO
Uma base bastante
forte para a sustentabilidade desse projeto é a comercialização do molho
de pimentas e pimentas em conserva.
A empresa a ser formada fará
os plantios, manufatura, distribuição e vendas de molhos de pimentas
orgânica, artesanal, ornamentadas.
PLANTIO. As sementes serão
selecionadas com qualidade de nível nacional internacional. As pimentas
terão sabores moderados e com ardências mais fortes do mundo e de maior
consumo no Brasil e no exterior. Os plantios serão em solo nordestino de
excelente condição apropriado e favorável para um bom desenvolvimento da
produção. O solo é muito fértil e quase virgem, por ser livre de
qualquer cultivo durante décadas devido a escassez da chuva .
COLHEITAS. Com a falta de oportunidades e pouca geração de empregos,
estaremos gerando rendas financeiras nas coletas das pimentas,
contribuindo para o crescimento e desenvolvimento sócio econômico da
região. Este projeto e de natureza social e econômico e
autossustentável.
A PIMENTA. Adotamos o cultivo da pimenta como
carro chefe do nosso projeto. Elas se adaptam muito bem ao clima
semiárido. Tem uma procura e boa aceitação no mercado nacional e no
comercio exterior. Tivemos experiências maravilhosas no cultivo de
pimentas no sertão nordestino onde o clima e totalmente favorável a
produção e pode ser feita em grande escala..
PIMENTA DO
REINO
A Pimenta do
Reino ou pimenta preta é o tempero mais popular do mundo. É nativa da
Índia e tem sido usado desde os tempos antigos. Foi tão valorizada que
era muitas vezes usada como uma forma de moeda e às vezes era chamado de
“ouro negro”. Também foi usado medicinalmente.
A planta começa a
produzir bem apenas do terceiro ao quinto ano de cultivo, podendo a
partir daí gerar duas colheitas por ano em regiões de clima apropriado
por até vinte anos. Os frutos são colhidos de acordo com o tipo de
pimenta que se quer obter.
Segundo o IBGE, em 2012 a produção
brasileira de pimenta do reino foi de 43 mil toneladas em 19,4 mil
hectares, destacando-se como produtores os Estados do Pará, Espírito
Santo e Bahia, responsáveis por 75%, 15% e 9% da produção nacional,
respectivamente.
Por ser um produto comercializado no mercado
internacional (commodity), em anos favoráveis de preço a cultura oferece
uma rentabilidade elevada mesmo em pequenos cultivos, sendo uma
excelente opção de diversificação para os produtores. Para confirmar tal
fato, cita-se que em apenas 2.400 hectares, cultivados com a cultura no
Estado do Espírito Santo, a pimenta do reino vem se consolidando como o
terceiro produto de exportação do agronegócio estadual, sendo que no
primeiro semestre de 2014 as exportações já alcançaram US$ 38,4 milhões.
È um alimento medicinal. Um estudo ainda revelou que a pimenta do
reino e o açafrão consumido juntos em uma quantidade normal, foram
capazes de destruir as células tronco do câncer de mama. Células tronco
cancerígenas que são difíceis de livrar com a quimioterapia e outros
tratamentos de câncer. Pimenta do reino ajuda o sistema digestivo.
Pimenta do reino evita retenção de água. Pimenta do reino ajudar a parar
de fumar. Pimenta do reino é um Agente Antibacteriana.
OLIVEIRA
Nosso projeto Oásis no
Sertão acredita no sonho de poder transformar nossa reserva no sertão
nordestino num lugar exuberante de grande admiração e orgulho não
somente para o Brasil, mais exemplo para diversos lugares em condições
semelhantes em qualquer parte do mundo.
Queremos vencer barreira
e adaptamos naturalmente plantas nativas de outras regiões adversas a
nossa realidade.
A Oliveira e outros cultivos serão nosso
desafio. Como em outros países do mundo, no Brasil também está
aumentando o número de pessoas mais atentas à rotina para garantir um
bem estar físico e mental. Muitos brasileiros estão priorizando uma
alimentação equilibrada, dando preferência ao consumo de produtos com
mais propriedades benéficas à saúde.
Utilizada pelo homem há
milhares de anos, a oliveira teve seu plantio comercial iniciado aqui no
século XIX e tornou-se alvo de pesquisas brasileiras a partir de 1948 no
Rio Grande do Sul. Somente sete décadas mais tarde, em 2008, ocorreu à
primeira extração de óleo genuinamente nacional, quando a Empresa de
Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Embrapa Clima
Temperado começou a engarrafar o produto, rico em ácidos graxos
insaturados, que são benéficos para aumentar os níveis de HDL, o
colesterol bom.
O promissor consumo nacional de azeite é
estimulante para novos empreendedores do campo. O mercado ainda precisa
crescer muito para suprir a demanda doméstica do produto, que,
atualmente, recorre à importação devido à oferta interna insuficiente. O
Brasil está nas primeiras posições de maior comprador de azeite no
planeta.
A partir do terceiro ano de plantio, com carga total no
sétimo ano. Contudo, a falta de irrigação ou a interferência de outros
fatores podem adiar a frutificação por vários anos. Maduras, as
oliveiras se tornam pretas, com sabor suave e amanteigado. Há azeites,
no entanto, que são feitos da mistura entre azeitonas pretas e verdes de
sabor apimentado, que são colhidas durante a mudança de cor.
Com
ajuda internacional de técnicas usadas anteriormente em condições
semelhantes a nosso clima e solo, acreditamos que teremos uma produção
promissora. O Azeite de oliva é um produto genuíno de excelente procura
no mercado nacional. Faremos todos os esforços para que nossos produtos
do sertão sejam produzidos com alto padrão de qualidade.
CACAÚ
O mundo civilizado só
tomou conhecimento da existência do cacau e de chocolate depois que
Cristóvão Colombo descobriu a América. Até então, eram privilégio dos
Índios que viviam no Sul do México, América Central e bacia amazônica,
onde o cacau se desenvolvia naturalmente em meio à floresta. Hoje, quase
5 séculos depois, derivados do cacau são consumidos em muitas formas, em
quase todos os países, e fazem parte da vida do homem moderno. Estão
presentes em todos os lugares, nas mochilas dos soldados e nas bolsas
dos estudantes, em barras de chocolate de alto valor nutritivo, nos
salões de beleza mais sofisticados, nas formas mais variadas de
cosméticos; e nas reuniões sociais, através de vinhos e licores. Seus
resíduos são utilizados como adubo e ração para os animais.
Saindo da floresta amazônica para conquistar o mundo, o cacau percorreu
um longo caminho. Sua história cercada de lenda está marcada por
episódios curiosos, foi usado pelos Astecas, como moeda e por muito
tempo, foi uma bebida exclusiva das mais faustosas cortes da Europa.
Suas sementes, levadas para outras regiões e continentes, formaram
grandes plantações que hoje representam importante fonte de trabalho e
renda para milhões de pessoas.
Além de seu sabor inconfundível e
da qualidade excepcional de sua gordura para a manufatura de alimentos
achocolatados, de consistências e sabores diversos, há pelo menos dois
outros grandes apelos mercadológicos para a venda do cacau, a serem
profissionalmente explorados pelos produtores.
Primeiro é o apelo
ecológico, atrelado ao fato de ser a cacau cultura um cultivo do
equilíbrio ambiental, ao demandar a preservação da floresta nativa para
o seu sombreamento, favorecendo sua adequação aos ecossistemas frágeis
do trópico úmido.
O Brasil é 5° produtor de cacau do mundo, ao
lado da Costa do Marfim, Gana, Nigéria e Camarões.
Sua
comercialização é líder em qualquer lugar do mundo.
A GRAVIOLA
Apesar de estar aqui há
muito tempo e ser popular nas regiões norte e nordeste do país, somente
nos últimos anos tornou-se mais conhecida entre os brasileiros dos
estados do Centro-Sul. Da família da Annonaceae, a mesma da fruta do
conde, da cherimoia, da biribá, entre outras, a graviola (Annona
muricata L.) foi trazida para cá pelos colonizadores portugueses no
século XIV, embora deva ser dado aos exploradores espanhóis o crédito
pela disseminação da planta pelas áreas tropicais do planeta.
Sua
origem, no entanto, é a América Central e os vales peruanos, com
destaque para a produção da Venezuela, a maior entre os países da
América do Sul. Por aqui, Alagoas, Bahia, Ceará, Pernambuco e Pará
sobressaem no cultivo tradicional, tendo o oeste do estado de São Paulo
como uma área que vem ganhando mais espaço no plantio da gravioleira na
última década.
A fruta possui um formato oval, com a casca na cor
verde-escuro e coberta de “espinhos”. A parte interna é formada por uma
polpa branca com o sabor levemente adocicado e um pouco ácido, sendo
utilizada na preparação de vitaminas e sobremesas.
O seu nome
científico é Annona muricata L. e pode ser comprada em mercados e lojas
de produtos naturais.
A graviola serve para tratar doenças, como
gastrite, úlcera, obesidade, prisão de ventre, diabetes, problemas
digestivos, doenças no fígado, hipertensão, depressão, insônia,
enxaquecas, gripes, vermes, diarreia e reumatismos.
As
propriedades da graviola incluem a sua ação diurética, sedativa,
antiespasmódica, vermífuga, expectorante, adstringente, vitaminizante,
anti-inflamatória e antirreumática.
No Instituto Nacional do
Câncer, nos Estados Unidos, em 1976 foi comprovado que o poder
“quimioterápico” da graviola sobre as células cancerígenas é 10.000
vezes superior ao do composto chamado Adriamicina, um dos citotóxicos
mais agressivos empregados atualmente na quimioterapia.
O AÇAÍ
O açaí (Euterpe oleracea)
é uma palmeira que produz um fruto bacáceo de cor roxa, muito utilizado
na confecção de alimentos e bebidas.
O termo "açaí" é oriundo do
tupi yasa'i, "fruta que chora", numa alusão ao sumo desprendido pelo seu
fruto.
Planta típica da região Norte, o açaizeiro é a palmeira
responsável pela produção do açaí, que é bastante apreciado e consumido
no Brasil, especialmente no verão. O fruto do açaí é matéria-prima para
a fabricação de sorvetes, picolés, geleias, bebidas e alimentos
energéticos. O açaizeiro frutifica durante o ano todo, principalmente
entre julho e dezembro, período no qual a produção se intensifica.
O produtor pode controlar a plantação dos açaizeiros para que eles
frutifiquem intensamente também no primeiro semestre do ano. Na
entressafra, os frutos são mais valorizados no mercado, propiciando uma
boa margem de lucro ao produtor durante a comercialização. Para tanto,
basta que ele adquira sementes oriundas de produções realizadas em
períodos de entressafra.
Algumas regiões produzem açaí fora de
época tradicionalmente. Quem cultiva esse fruto e pretende
comercializá-lo o ano todo deve, portanto, fazer um levantamento desses
municípios e comprar as sementes lá produzidas.
Nos últimos anos
o consumo do açaí aumentou de forma vertiginosa não apenas na região
Norte, mas no Brasil e em vários países da Europa e nos Estados Unidos.
Na atualidade a produção brasileira de açaí atende de forma precária a
demanda do mercado interno e externo.
Essa alta demanda por
frutos de açaí tem servido como incentivo para alguns investidores
locais iniciarem plantios em pequena, média e larga escala. No atual
contexto de aumento do consumo, o retorno de investimentos feitos em
plantios de açaí é quase certo tendo em vista que o potencial de
produção brasileiro é quase totalmente dependente do extrativismo de
plantas nativas ocorrentes em áreas de florestas primárias.
O
nordeste do Brasil e responsável por alto consumo do açaí por ser um
alimento muito em energético e benéfico à saúde.
PALMITO JUSSARA
Nome Científico: Euterpe
edulis Sinonímia: Euterpe globosa, Euterpe equsquizae Nomes Populares:
Palmito-jussara, Açaí-do-sul, Ensarova, Içara, Iiçara, Inçara, Iuçara,
Jaçara, Jiçara, Juçara, Jussara, Palmeira-juçara, Palmeira-jussara,
Palmeiro-doce, Palmiteira, Palmiteiro-doce, Palmito, Palmito-branco,
Palmito-da-mata, Palmito-doce, Palmito-juçara, Palmito-vermelho, Ripa,
Ripeira
Família: ArecaceaeCategoria: Palmeiras Clima: Oceânico,
Subtropical, Tropical Origem: América do Sul, Argentina, Brasil,
Paraguai Altura: 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12
metros,acima de 12 metros Luminosidade: Meia Sombra, Sol Pleno Ciclo de
Vida: Perene
O palmito-jussara é uma palmeira nativa da Mata
Atlântica e conhecida principalmente pelo seu palmito comestível, que é
muito apreciado. Seu estipe elegante é delgado, cilíndrico e único, ou
seja, ele não forma touceiras, nem apresenta capacidade de rebrote após
o corte, o que sempre provoca a morte da planta. Seu porte é médio,
alcançando em média de 5 a 10 metros de altura e 15 cm de diâmetro de
caule. Sua produção de palmitos dura 12 anos para ser consumido.
O palmito-Jussara é uma palmeira elegante e bela, que ainda é pouco
explorada no paisagismo. Ela empresta sua beleza tropical a diversos
tipos e estilos de projetos, e pode ser conduzida isolada ou em bosques.
Não exige muito espaço e é um atrativo especial para passarinhos no
jardim. Também é uma árvore de eleição para recuperação de matas
ciliares e outras áreas de reflorestamento da Mata Atlântica que já
estejam povoadas com espécies pioneiras.
Caracteriza-se por
produzir palmito de excelente qualidade, com valor econômico elevado e
amplamente consumido na alimentação humana, no entanto é monocaule e o
corte implica a sua morte.
Com a morte da palmeira, seus
múltiplos produtos são disponibilizados: fibras para fabricação de
vassouras, caibros e ripas para construções civis, folhas para cobertura
temporária e forrageio.
Recentemente, o processamento de seu
fruto, o uso em projetos de paisagismo e o reconhecimento das
propriedades terapêuticas de suas raízes vêm sendo difundidos.
Atualmente, uma alternativa altamente viável e em crescente estudo e
prática é o processamento da polpa dos frutos da palmeira juçara,
obtendo uma composição de bebida conhecida como açaí de juçara de
bastante procura de mercado.
ÓLEO DE PALMA
O azeite de dendê, azeite de dendé ou óleo
de palma é um óleo popular nas culinárias brasileira angolana É
produzido a partir do fruto da palmeira conhecida como Dendezeiro
(Elaeis guineensis). Indispensável na cozinha afro-brasileira é
utilizado em pratos como caruru, vatapá, acarajé, bobó de camarão,
abará, entre outros. Em Angola, é usado, por exemplo, além do uso
culinário, o azeite de dendê pode também substituir o óleo diesel embora
seja muito mais caro sendo ainda rico em vitamina.
É empregado
na fabricação de sabão e vela, para proteção de folhas de flandres e
chapas de aço, fabricação de graxas e lubrificantes e artigos
vulcanizados. O processo de extração do azeite pode ser artesanal ou não
e pode levar horas, já que o fruto de cor marrom ou castanha escura é
firme.
O azeite de dendê contém proporções iguais de ácidos
graxos saturados (palmítico 44% e esteárico 4%) e não saturados (oleico
40% e linoleico 10%). É uma fonte natural de vitamina E e A, tocoferóis
e tocotrienóis que atuam como antioxidantes. É rico também em
betacaroteno, fonte importante de vitamina A. O óleo de dendê é
avermelhado devido a grande quantidade de vitamina A, 14 vezes maior que
na cenoura. No entanto, o aquecimento do óleo para frituras acaba
destruindo a vitamina A e deixando o óleo branco.
Os preços do
óleo de palma registram forte alta na bolsa da Malásia, mercado de
referência da oleaginosa. O contrato futuro com maior liquidez subiu
1,1% e fechou a 20,73 centavos de dólar por libra peso. Nos últimos 30
dias, a alta acumulada chegou a 9,5% - e segundo analistas, novas
valorizações virão.
Mais um sinal de que se trata de um "novo"
mercado, outro a ser chacoalhado pela onda dos combustíveis vegetais.
Começa a ganhar ainda mais corpo, a atrair novos investimentos e a
oferecer uma volatilidade de preços que costuma agradar aos
especuladores. E respingos dessa transformação, também embalada pelo
maior consumo alimentar, podem beneficiar o Brasil, até agora só uma
sombra em um segmento tradicionalmente dominado por países asiáticos.
È um produto muito procurado em diversos ramos da indústria, por ser
riquíssimo em diversos aspectos comercial.
.
SERINGUEIRA
Hevea brasiliensis L. conhecida pelos nomes comuns de
seringueira e árvore da borracha, é uma árvore da família das
Euphorbiaceae. Apresentam folhas compostas, flores pequeninas e reunidas
em amplas panículas. Sua madeira é branca e leve e de seu látex, se
fabrica a borracha. Seu fruto encontra-se em uma grande cápsula com
sementes ricas em óleo, que pode servir de matéria prima para resinas,
vernizes e tintas. Por serem ricas em nutrientes, as sementes são usadas
na produção de suplementos alimentares.
O trabalhador que retira o
látex da seringueira chama-se seringueiro. A seringueira é uma árvore
originária da bacia hidrográfica do Rio Amazonas, onde existia em
abundância e com exclusividade, características que geraram o
extrativismo e o chamado ciclo da borracha, período da história
brasileira de muita riqueza e pujança para a região amazônica.
A
espécie foi introduzida no estado da Bahia, no Brasil, por volta de
1906. Atualmente, o estado São Paulo é o maior produtor brasileiro de
borracha natural, apontam as estatísticas. Recentemente, a demanda por
borracha tem crescido muito devido à qualidade do material em comparação
com os materiais de origem fóssil e as preocupação com o meio ambiente.
Apesar de novos estados como Mato Grosso estarem também
produzindo borracha, o Brasil só produz 35% do que consome, ou seja,
grande parte da borracha consumida é importada. O mercado da seringueira
além de ser garantido ainda é muito rentável. O investimento inicial
para um hectare de seringal com a contratação de mão de obra adubação
muda e serviços técnicos são de aproximadamente R$ 4 mil. Depois, até o
início da produção que leva sete anos, o gasto é só com a manutenção que
fica em torno de R$ 1 mil por ano. O ciclo de vida de uma seringueira
passa dos 30 anos depois que começa a sangria, período em que o produtor
começa a receber até R$ 10 mil por árvore ao ano. E ainda é um setor que
proporciona renda por mais de 40 anos, sendo uma cultura de ciclo muito
longo..
LIMÃO
Fruta das mais populares do mundo, o limão, em seus mais diversos
tipos, reserva ricas fontes nutricionais para a nossa saúde. As versões
mais consumidas no Brasil são: taiti, cravo, galego e siciliano. Conheça
um pouco das características de cada uma e seus benefícios.
Uma
das frutas mais poderosas utilizadas na gastronomia, tanto em receitas
doces como salgadas, a variedade de limões existentes chega,
aproximadamente, a uma centena de espécies em todo mundo. Rica fonte de
vitamina C, o alimento é importante aliado a nossa saúde. Por isso,
selecionamos os quatro tipos mais consumidos atualmente no Brasil para
apresentar suas características e benefícios.
Thaiti - É o menos
ácido e o mais encontrado no país. Para identificá-lo no mercado é
fácil: a casca é fina e é aquele que tem poucas sementes, com formato
mais arredondado. Por ser bastante suculento, é ideal para limonadas e
drinks como a caipirinha.Cravo ou caipira. Ele tem sabor e aroma bem
característicos e é também conhecido como limão rosa. A casca é
alaranjada e tem nervuras.
Galego - É aquele "limão" menor, com
a casca mais fina e verde clara, de formato bem arredondado. Mas não se
engane pelo tamanho, apesar de pequeno é bem suculento. A acidez não é
muito forte, o que torna esse tipo indicado para uma variedade grande de
receitas: sorvetes, molhos, tempero, drinques, doces e sucos.
Siciliano - Esse é o "verdadeiro" limão! O mais antigo do mundo, é
também conhecido como eureka ou lisboa. Sua casca é amarelada e bem
grossa, e seu formato é alongado. Ele não é muito suculento como os
outros e seu sabor é bem ácido, o que faz dele matéria prima ideal para
molhos e para saborear pratos. Cheios de personalidade como risotos. Tem
uma procura e um mercado extraordinário.
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TÂMARA
A tamareira ou datileira
(Phoenix dactylifera) é uma palmeira extensivamente cultivada pelos seus
frutos comestíveis, as tâmaras. Devido a ser cultivada desde há
milénios, a sua área natural de distribuição é desconhecida, mas será
originária dos oásis da zona desértica do norte de África, embora haja
que admita uma origem no sudoeste da Ásia. É uma palmeira de média
dimensão, de 15 a 25 m de altura, por vezes surgindo em toiça, com
vários troncos partilhando o mesmo sistema radicular, mas em geral
crescendo isolada. As folhas são frondes pinadas, com até 3m de
comprimento, com pecíolo espinhoso e cerca de 150 folíolos. Cada folíolo
tem cerca de 30 cm de comprimento e 2 cm de largura.
No Brasil,
devido às condições de cultivo encontradas na região Nordeste, a
tamareira é cultivada com bastante sucesso.
A tâmara é uma fruta
saborosa, rica em açúcares, e muito utilizada na produção de licores e
geleias, além de ser amplamente aplicada na fabricação de xaropes
expectorantes. Também pode ser matéria-prima na produção de álcool e
vinagre, entre outras utilizações possíveis.
Existem muitas
variedades sendo que, em geral, as tamareiras começam a dar frutos após
o segundo ano, quando cultivadas na região Nordeste. Em alguns casos,
dependendo da variedade, a produção só começa no quarto ano. A
propagação é feita, geralmente, com filhotes que surgem no caule da
palmeira. Essas mudas são consideradas muito boas, pois apresentam as
mesmas qualidades da palmeira mãe. Também pode ser propagada com mudas
cultivadas à partir de sementes. Essas mudas são produzidas em viveiros
e ficam prontas para o transplante em um ano.
No Brasil, na
região Nordeste, a tamareira se adaptou tão bem que, em geral, frutifica
aos dois anos de idade. Isto representa uma enorme precocidade. Para
termos uma ideia, a tamareira, em sua região de origem, frutifica aos
oito anos de idade.
Além de apresentar uma grande precocidade no
Nordeste brasileiro, as tamareiras também se mostram mais resistentes às
pregas e doenças, sofrendo, apenas, com alguns fungos que atacam as
folhas, mas não chegam a causar prejuízos à produção das frutas. Em sua
composição, encontramos ferro, fósforo, cálcio, proteínas e as vitaminas
A, B1, B2 e C. Uma característica marcante na composição da tâmara é o
fato de ser rica em potássio. Quando ao natural seu valor energético é
de 178 calorias em cada 100g. Quando dessecada, o valor calórico da
tâmara é bem maior, chegando a mais de 310 calorias para cada 100g de
fruta.
NÊSPERAS
A nespereira
(Eriobotryaiaponica) é uma espécie vegetal da subfamília Maloideae, da
família Rosaceae. Apesar do nome, é originária do sudeste da China. Sua
fruta, chamada de nêspera, também é chamada ameixa amarela no Brasil e
de magnólia na região Norte de Portugal.
É uma árvore pequena,
com uma coroa circular e um tronco curto. Pode crescer até 10 m de
altura, mas é geralmente menor. Suas folhas são alternadas, simples, de
10 a 25 cm, verde escuras, de textura rígida e com a borda serrilhada.
Diferente das demais árvores frutíferas, suas flores aparecem no
outono e início do inverno e seus frutos amadurecem no final do inverno
e início da primavera. As flores têm cerca de 2 cm de diâmetro, são
brancas, com cinco pétalas, produzidas em cachos com três a dez flores.
A nêspera é comparada à maçã em muitos aspetos, como a presença de
alto teor de açúcar, acidez e pectina. É consumida in natura e combina
bem com outras frutas frescas ou em saladas de frutas. Por serem mais
firmes, as nêsperas quase maduras são melhores para tortas. As frutas
também são muito usadas para geleias e são apreciadas em compotas. Um
tipo de nêsperas em calda é usado na medicina tradicional chinesa como
expetorante para acalmar a garganta. Nêsperas podem também ser usadas
para fazer licor ou vinho. As árvores de nêspera são fáceis de crescer
e, por isso, elas também são cultivadas como árvores ornamentais.
As nêsperas podem ser consumidas em forma de fruto fresco, suco de
fruta ou na confecção de alimentos, como tortas, bolos e gelatina de
agar. A época das nêsperas é de março a setembro, sendo o estado de São
Paulo um dos maiores produtores nacionais.
Os benefícios das
nêsperas, também conhecida por ameixa do Pará e ameixa japonesa, são
fortalecer o sistema imunológico porque essa fruta tem muitos
antioxidantes e melhorar o sistema circulatório. Combate a retenção de
líquidos, pois são diuréticas e ricas em água. Ajudar a emagrecer por
ter poucas calorias e ser rica em fibras que ajudam a controlar o
apetite. Combater o colesterol. Diminuir a prisão de ventre devido ao
alto teor de fibras. Proteger as mucosas do estômago e do intestino.
Ajudar a combater doenças respiratórias porque possui antioxidantes que
ajudam na resposta anti-inflamatória do organismo.
DAMASCO
O damasqueiro (Prunus
armeniaca, "ameixa arménia" em latim, sinônimo Armeniacavulgaris) é
árvore da família das famíliadas rosáceas que atinge de 3 a 10 metros de
altura. Possuem folhas cordiformes ou ovadas, serreadas e com o pecíolo
vermelho flores solitárias ou geminadas, róseas ou brancas; e drupas
subglobosas, com um sulco mediano característico, amarelas ou
alaranjadas, com polpa carnuda e sumarenta. É conhecida no norte da
China desde 2000 A.C. comestíveis ao natural e internacionalmente
consumidos como fruta seca e em doces.
Embora seja característica
como uma planta de verão, o damasco (também conhecido como abricó) pode
ser amplamente encontrado durante o ano inteiro, seja de forma enlatada,
fresca ou seca, mesmo com a dificuldade de sua adaptação nos solos
brasileiros, preferindo climas frios. Há estudos que já comprovam a
existência de mais de 50 espécies diferentes desta fruta, que em seu
estado seco é extremamente rico em fibras e ferro, entretanto, em
contrapartida, o damasco neste estado vem a ser mais calórico (cerca de
250 calorias a cada 100g), enquanto o mesmo em estado fresco e na mesma
quantidade só vem a representar 35 calorias. Mesmo assim, o mais
calórico ainda é recomendado em questão de saúde devido à sua alta
concentração de nutrientes e propriedades medicinais diversas.
Como é curiosidade de muitos, o damasco é sim da família do pêssego.
Porém, acompanha algumas características que o diferenciam como seu
formato menor e seu sabor um pouco mais ácido que o outro.
Como
princípio ativo está fortemente presente a Vitamina A, graças ao
betacaroteno existente em sua composição, substância que é capaz de
fortalecer o sistema imunológico, ser antioxidante, além de benéfico
para olhos e pele. Ainda falando de seus compostos químicos, podemos
encontrar outras vitaminas como a E, B1, B2, B3, B5, B9, C e também o
licopeno (eficaz na prevenção à proliferação de células cancerígenas,
problemas cardiovasculares em geral e laxante em potencial).
Laetrile é uma outra vitamina que também pode ser encontrada nesta
fruta, estando presente em seu caroço. Consegue ser importantíssima para
medicina devido ao seu poder revigorante celular .