TATÚ BOLA E TATÚ PEBA
Tatu-peba ou
peba é um nome originário do tupi tatu'pewa, para "tatu chato", em
referência ao formato de corpo desta espécie de tatu, a Euphractus
sexcinctus. Ela tem a cabeça pontuda e achatada. O nome Sexcintus, por
sua vez, traduzido do latim, significa "seis cintas" pois a carapaça do
animal é dividida em seis a oito placas (ou cintas) móveis. Esta
carapaça forte e resistente, reveste o dorso parte da cabeça e a cauda
tem formação óssea.
O tatu peba é nativo da América do Sul e pode
ser encontrada desde o Suriname até o norte da Argentina, incluindo a
Bolívia o Uruguai, Guianas, Paraguai e Brasil. Aqui ele é comum na
região Nordeste, nos campos, cerrados e bordas de floresta dos estados
da Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará.
Seu corpo é
geralmente de cor amarelada, às vezes bronzeado ou marrom avermelhado. A
maioria dos indivíduos também possui pelos densos em quantidade razoável
que servem de proteção. Todos os cinco dedos da pata anteriores têm
garras grandes e fortes que são utilizadas para cavar o chão e construir
tocas. Juntos, cabeça e corpo medem entre 40 e 95 cm, e a cauda
acrescenta outros 12 a 24 cm. O peso deste animal varia de 3.2 a 6.5 kg.
Ele também conhecido como peba, tatupoiú, tatu de mão-amarela, tatu
cascudo, tatu peludo, peludo e papa defunto. Este último é uma
referência à crença popular de que a espécie se alimenta de cadáveres, o
que não está longe da realidade: Sendo onívoro, se alimenta de uma vasta
gama de plantas e animais, inclusive carniça. Insetos, como formigas e
cupins, e pequenos vertebrados, como sapos também são fazem parte da
dieta. Mas o tatu peba gosta mesmo é de uma saladinha. Vegetais compõem
90% da sua dieta e incluem frutas e sementes.
A toca é cavada a 2
metros de profundidade e é usada como abrigo e refúgio contra
predadores.
Diferente da maioria das espécies de tatu, o tatu peba
tem hábitos diurnos. Também são animais tímidos. Demarcam seus
territórios através com o cheiro que exala de suas glândulas odorífera.
Se ameaçados, em geral, correm para escapar de predadores e animais
estranhos, mas pode ser agressivo com membros da própria espécie.
VISITE O WEBSITE
www.youtube.com/watch?v=lRlujka5hs4
O VEADO DA
CAATINGA
Apenas em
algumas reservas preservadas da caatinga ainda é possível ver o veado
catingueiro (Mazama Gouazoubira) Contudo essa espécie está entre uma das
mais ameaçadas do bioma caatinga. A caça indiscriminada é uma ameaça
constante, tantos pelos moradores das comunidades, quanto pelos
habitantes das cidades próximas. Por mais que se declaram esses animais
são protegidos, a cada dia o veado catingueiro é menos visto nos sertões
do Nordeste.. Naturalmente, a principal ameaça vem da seca e da
devastação provocada pelo homem. Poucos que existem ficam quase
impossibilitados de procurar alimentos. Vivem escondidos em bandos de
cachorros e dos caçadores. Essa ação de perseguição geralmente ocorre no
período noturno, sem ausência de qualquer vigilância nas áreas que se
diz protegida. A capacidade de resistência desses animais é
extraordinária. Além de todas as ameaças que os cercam. Com as secas
sucessivas que tem ocorrido na região, à falta de água tem levado os
veados às procuras de fontes nos mais diversos locais da caatinga,
nestas buscas os tornam mais frágeis e gera facilidade para serem
abatidos em bandos.
O comprimento do adulto varia entre 902 cm e
1,25 cm. O peso pode variar entre 11 a 25 kg, ficando geralmente próximo
dos 17 kg. Somente o macho tem chifres que são simples, retos e sem
ramificações que atingem 7 a 15 cm de comprimento nos adultos. Atrás dos
olhos e nos garrões, possui glândulas de cheiro rudimentares. A fêmea
tem um único filhote que pesa cerca de 500 g. A pelagem do filhote é
marrom, com manchas brancas espalhadas pelo dorso.
Para a
preservação desses animais e tantos outros da caatinga a BioAnimal quer
fazer uma política mais agressiva através de área protegida, e poder
levar educação e reflorestamento ao meio ambiente.
Atualmente
ainda observa muitos deles com filhotes, o que confirma ainda a
sobrevivência precária da espécie em áreas de caatinga degradadas. É
necessário medidas de emergência para a preservação da espécie.
Nome Científico: Mazama gouazoupira
Ordem: Artiodactyla
Família:
Cervidae
Espécie: Mazama gouazoubira
Longevidade: média de 20
anos.
Predadores naturais: onças
Habitat: campos e cerrados.
VISITE O WEBSITE:
www.youtube.com/watch?v=U4tt12rKtSI
AS 3 ESPÉCIES MAIS BELAS DE GATO DO MATO DA CAATINGA NORDESTINA
As espécies de
felinos silvestres chegam ao nº de 40 e são encontrados em várias
regiões. Podendo ser encontrados nas florestas, regiões altas, frias e
até nas áreas desérticas. O comportamento social dos felinos silvestres
é variado, a grande maioria das espécies é solitária, outras que vivem
em grupo. O sistema de caça pode variar entre ativos caçadores,
perseguindo a presa até captura-la, e caçadores de espreita que preferem
esperar pacientemente a aproximação da presa. Algumas espécies utilizam
dois sistemas de caça, escolhendo aquele que melhor ao momento. São os
maiores predadores de animais domésticos de pequeno porte. As oito
espécies de felinos do Brasil estão na categoria vulnerável no status de
ameaça de extinção. A grande maioria apresenta um padrão de manchas que
formam as rosetas sobre uma coloração amarelo claro ao castanho
amarelado. Bem como a grande maioria apresenta um comportamento
predominantemente noturno e hábito solitário
Gato Maracajá
Leopardus wiedii: Encontrado nas florestas de todo o Brasil, inclusive
nas matas do cerrado. Adaptado à vida arbórea, locomovendo-se facilmente
nas árvores. Necessita de uma área de até 15,9km² para viver. Diferente
da jaguatirica por possuir tamanho menor (até 60 cm), olhos grandes,
focinho.
Gato do Mato Pequeno: Leopardus tigrinus: é a menor
espécie de felino do Brasil, de porte semelhante ao gato doméstico,
podendo chegar até 50 cm de comprimento. É encontrado em todo o Brasil
até o norte do Rio Grande do Sul nas áreas de florestas, cerrado,
caatinga e em proximidades as áreas agrícolas próximas as matas. Pode
ter comportamento diurno em algumas áreas; para viver precisa de área de
até 17,4 km².
Gato Mourisco: Puma Yagouaroundi: de porte
pequeno-médio pode chegar até 70 cm de comprimento, com cabeça pequena e
alongada, orelhas pequenas e pernas curtas em relação ao corpo.P ossui
coloração uniforme amarronzada-negra, acinzentada ou vermelho-amarelada.
É encontrado em todo o Brasil, com exceção do sul do Rio Grande do Sul,
vivendo em florestas, cerrado, caatinga, pantanal, vegetação secundária,
etc. Com área de vida bastante variada e de atividade predominantemente
diurna.
VISITE O WEBSITE:
www.youtube.com/watch?v=WHug2mBxDh0
www.youtube.com/watch?v=hA8sesbXkqw
www.youtube.com/watch?v=q8rezIxqtYw
GAMBÁ DA
CAATINGA
E um animal
conhecido popularmente como ticaca, jaritataca, gambá ou zorrilho.
Entretanto seu nome científico é Conepatus Semistriatus. Pertence a
ordem Carnivora, Mephitis, Mydaus e Spilogale.
A Tacaca
(Conepatus Semistriatus) é um mamífero de pequeno porte, com comprimento
corporal variando de 30 a 52 cm e a cauda entre 16 e 31cm. Os indivíduos
pesam entre 1,4 e 4,0kg.
Na natureza, têm, como principal predador,
o gato-do-mato (Leopardus spp.), enquanto que, nas cidades, são
frequentemente, atropelados por terem a visão ofuscada pelos faróis e
por terem pouca mobilidade exceto nas árvores. São por vezes confundidos
com o cangambá (Mephitis mephitis),que não é um marsupial, mas um
mustelídeo.
Os gambás podem reproduzir-se três vezes durante o
ano, dando dez a vinte filhotes em cada gestação, que dura de doze a
catorze dias. Como nos restantes marsupiais, ao invés de nascerem
filhotes, nascem embriões com cerca de um centímetro de comprimento, que
se dirigem para o marsúpio, onde ocorre uma soldadura temporária da boca
do embrião com a extremidade do mamilo. Os filhotes permanecem no
marsúpio até quatro meses e quando crescem, mas não são ainda capazes de
viver sozinhos, são transportados pela mãe em seu dorso. Em cativeiro o
período de vida é de dois a quatro anos. Os gambás produzem um líquido
fedido através das glândulas axilares. Esse líquido é utilizado pelo
animal como defesa. Outra estratégia para escapar dos perigos é o
comportamento de fingir-se de morto até que o atacante desista. Alguns
gambás são imunes ao veneno de serpentes, incluindo jararacas (Bothrops
sp.), cascavéis (Crotalus spp.) e corais (Micrurus spp.), podendo
atacá-las pela cabeça e ingeri-las por esta. Segundo um estudo
científico [carece de fontes], a dose letal em um experimento com gambás
foi de 660 miligramas de veneno, o que corresponde a uma dose 4 000
vezes superior à suportada por bovinos de quatrocentos quilogramas.
VISITE O WEBSITE:
www.youtube.com/watch?v=uSkGXTsJ4Nk
O MOCÓ DA
CAATINGA NORDESTINA
O
mocó (Kerodon rupestris) pertencem à Ordem Rodentia, Família Caviidae e
Gênero Kerodon.
São animais que se adaptam fisiologicamente aos
mais variados tipos de climas e altitudes. Caracterizam-se como
mamíferos terrestres, herbívoros, sendo que os adultos medem
aproximadamente 40 cm e podem pesar até 1 kg de peso vivo e a dentição é
desprovida de caninos. Possuem apenas três dedos nos membros posteriores
e cauda completamente atrofiada.
Geralmente vivem em pequenas
colônias feitas em buracos na terra ou usam cavidades nas bordas das
rochas. Possuem hábitos gregários e diurnos. Os mocós têm estado
restritos à região do semiárido da caatinga do nordeste brasileiro, onde
estão às rochas graníticas que lhes servem de refúgio, quando ameaçados
pelos predadores. São excelentes saltadores escalando rochas e galhos de
árvores, onde se alimentam de suas folhas. A longevidade do mocó em
cativeiro é de cerca de 11 anos, apresentando comportamento social e
formação de grupos familiares.
Estes animais estão sujeitos à
intensa ação de caçadores, pelo seu tamanho e carne saborosa muito
apreciada pela população rural. São muitos procurados na gastronomia
local. Também são utilizados na produção de queijo. Convém ainda
acrescentar que, alguns destes roedores enterram as sementes que fazem
parte de sua alimentação, contribuindo para o reflorestamento.
Sendo
assim, consideramos importante a conservação destes animais pela criação
em cativeiro. È uma animal dócil, chamam atenção pelo modo que observa
tudo e se locomove.
Todos os animais que mencionamos no projeto
Oásis no Serão, até pouco tempo atrás falavam na região que jamais
poderiam serem extintos, pela grande quantidade existente na época. Por
isso não acreditavam numa possível extinção e pelas condições favoráveis
de procriação. Devido as queimadas, a caça predatória e as secas
consecutivas. A Bioanimal está detectando e chamando atenção a uma
situação de emergência. Precisamos tomar providencias ao impacto
ambiental demonstrando grande sinal de alerta. Se não tomarmos medidas
rápidas esses animais desaparecerão em poucos anos. A Fauna na Caatinga
Nordestina pede socorro. E necessário começar um novo conceito de
restauração, preservação urgente. Esse é o nosso compromisso.
VISITE O WEBSITE:
https://www.youtube.com/watch?v=13RXNwgKObg